PRESIDENTE DE INSTITUTO APONTA RUI E ALIADOS DO PT POR DESVIAR MILHÕES NA BAHIA
A presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele, revelou um esquema milionário de desvio de verba pública envolvendo políticos do PT. Em entrevista à revista VEJA, ela apontou o candidato ao governo do Estado da Bahia, Rui Costa, de ter participado juntamente com mais um senador, dois deputados federais e do ex-ministro da presidenta Dilma, Afonso Florense, que chefiava a pasta de Desenvolvimento Agrário.
Na denúncia são citados o senador Walter Pinheiro que, segundo Dalva, teria recebido R$ 260 mil. São citados também o deputado federal pelo PT, Nelson Pelegrino e o atual presidente da Embratur, ex-PCdoB, Vicente Neto.
O Instituto Brasil é uma Organização Não-Governamental (ONG) criada pelos petistas da Bahia e já vem sendo investigada pelo Ministério Público desde 2010. A entidade foi escolhida para construção de cerca de 1.120 casas populares para famílias de baixa renda, com aproximadamente R$ 17,9 milhões de recursos do Fundo de Combate à Pobreza.
Segundo a presidente, a ONG recebia os recursos para construção de 1.000 casas, por exemplo, fazia apenas 100 habitações e repartia o restante do dinheiro entre os políticos do partido e para ajudar o financiamento do caixa eleitoral do PT na Bahia. Como os convênios eram assinados com as administrações petistas, cabia aos próprios petistas a tarefa de fiscalizar.
Ainda de acordo com Dalva, nesse método de receber os recursos e simular a prestação de serviço, o esquema já chegou a movimentar cerca de R$ 50 milhões desde 2004, com quase uma década de funcionamento. Os nomes dos outros envolvidos ainda não foram revelados. Bocão News.
Atenção Itororó Já, a verdade começa a aparecer e os verdadeiros meliantes dessa história mal contada são do grupo do Paulo Souto & Cia.:
E o escândalo do Instituto Brasil chegou a Paulo Souto, candidato do Democratas ao governo do estado. No mesmo dia em que disse ao site Bocão News que desafiaria qualquer um a encontrar pagamentos do seu mandato como governador — entre 2002 e 2006 — para a ONG ligada a um esquema de desvio de dinheiro, o Grupo Metrópole teve acesso a relatórios de um convênio datado de 2005 do estado com a entidade.
Portanto, isso aconteceu quando Souto era o governador do estado.
Em 8 de abril de 2005, durante o penúltimo ano do governo do democrata, foi celebrado o contrato de convênio 1581 com o Instituto Brasil no valor empenhado de R$ 147.580,37. Em 15 de junho do mesmo ano, foram pagos R$ 69.648,75 à ONG.
O Grupo Metrópole conseguiu também o contrato 3827, que pagou R$ 30.880,12 em dezembro de 2005 à Organização, investigada pelo Ministério Público há quatro anos.
E agora? Vão publicar o comentário ou pedir autorização primeiro ao Edineu?